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sábado, 4 de dezembro de 2010

Bom no papel, ruim na prática

Esse ano, após muita revolta estudantil e acadêmica, os estudantes se viram obrigadas a aceitar o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) como a entrada em algumas das melhores faculdades nacionais.

A nota dessa prova seria essencial para a segunda etapa do vestibular de tais instituições de ensino. Porém, como todos sabem essa avaliação não promove uma seleção justa de alunos, visto que contém questões de baixo nível de dificuldade, uma vez que a mesma é realizada para alunos que tiveram diferentes qualidades de ensino.

Ao decorrer do ano, alguns fatos fizeram com que mais e mais pessoas notassem a precariedade estrutural do exame, como por exemplo, o grande número de candidatos e principalmente a extensão territorial do Brasil. O tamanho do país e os diferentes níveis de desenvolvimento das regiões (as provas chegaram ao Rio Grande do Sul de avião e a Manaus de barco) prejudicam a aplicação da mesma. A idéia de uniformizar e oferecer uma visão de como é o ensino de todo o país é ótima, porém é possível e eficaz em países de pequeno porte como, por exemplo, França e Coréia.

 Laís Piuzana

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