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domingo, 5 de dezembro de 2010

Política Restart

 Virou clichê falar de bandas coloridas ou “emos”. Todo mundo já deu alguma zoadinha em nossos amiguinhos coloridos , ou por conveniência ou por modismo. O fato é que é triste ver os nossos queridíssimos pré-adolescentes-ou-crianças-com-os-primeiros-pelos-pubianos-protuberantes-ou-nem-isso-vai-saber-né morrendo de amores e paixão por músicas tão bobas 
e ideias tão fraquinhas.

 Há pelo menos uma década atrás, as bandas de rock (eu sei que Restart não é rock, mas faz de conta) que faziam sucesso diziam coisas com um conteúdo, digamos, melhor. Já pensou se as famílias Restart, Hori, Fiuk pensassem diferente? Talvez músicas de grandes como Barão Vermelho, Legião Urbana e Cássia Eller estariam nas bocas e ouvidos da galerinha, que cresceriam com um pouco mais de senso crítico, ao invés desse marasmo de burrice e idiotice coloridinha.

 Você já imaginou essas bandinhas da moda fazendo músicas com crítica social? O máximo que podem fazer é reclamar dos preços das calças laranjas nas lojas de roupa!
E é com uma trilha sonora colorida, permeada com batidas de funk carioca, que o futuro do Brasil está caminhando e a mente dos pré-adolescentes sem senso “musical” estão sendo influenciadas. Em quem será que eles votarão quando tiverem idade? E todo mundo reclama da Dilma, esperem 8 anos.



Márcio Sales

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